quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A ADMINISTRAÇÃO EMPRESARIAL NUM RELANCE

Na atual conjuntura globalizada mundial, as mudanças ocorrem com velocidade espantosa nos mercados, na tecnologia de produção, na comunicação e nos desejos e exigências dos clientes. O acirramento crescente da concorrência leva as empresas a adotarem novos modelos de gestão e ferramentas de produtividade, que combinadas, lhes permitam prospectar novos negócios, implantar novos métodos de produção, detectar e diagnosticar distorções operacionais, buscando consolidar e expandir a participação de mercado, com níveis de rentabilidade que venham a remunerar adequadamente o investimento. É um desafio diário ! Exigindo a adoção de estratégias flexíveis que possuam princípios que as permitam atuar de forma auto-compartilhada por determinado período de tempo, e tão logo seja necessário tenham imediatamente sua configuração alterada para uma nova combinação exigida pelas contingências geradas pelo segmento onde as empresas atuam. Não há nenhum manual miraculoso que indique uma receita técnica a ser implementada que venha a garantir o sucesso das empresas. Tampouco o conseguem, os modismos sem nenhuma consistência técnica, que regularmente aparecem em publicações alternativas.. As técnicas realmente geniais e revolucionárias sobrevivem adaptando-se aos novos tempos, rejuvenescendo sua roupagem estética, mas mantendo intactos seus princípios originais, que guardam sua essência inovadora. Alguns desde a revolução industrial, tais como, a produção seriada de Henry Ford, a codificação inteligente de estoque desenvolvida na 2a. Guerra, o sistema de produção Kanban desenvolvido e implantado na fábrica da Toyota na década de 50 (que depois se expandiu por todo mundo), o sistema informatizado de gestão de manufatura conhecido como MRP (Manufacturing Resources Planning) criado pela IBM em meados da década de 60, hoje evoluído para ERP (Enterprise Resources Planning), o conceito de manufatura celular e o método “just-in-time” de reposição de estoques, entre outros. Cada empresa possui características estruturais, operacionais e mercadológicas muito próprias, equivalendo a uma espécie de “DNA” organizacional, guardadas as proporções. Nem sempre soluções bem sucedidas em determinadas empresas surtem efeito em outras em função de suas variáveis funcionais. É de vital importância que os responsáveis pela administração da empresa identifiquem as necessárias adaptações, e implementem a combinação de técnicas e ferramentas, Além da adoção e implementação correta do modelo, o diferencial estará sempre nos preceitos motivacionais e de desenvolvimento humano. As pessoas estão fazendo a diferença nas empresas atuais, que em geral são sempre muito iguais em outros quesitos (know-how, equipamento, qualidade). Politicas motivacionais pragmáticas e conquista de um “clima organizacional” saudável são a base para a construção de empresas de sucesso. É preciso que os colaboradores, mais do que se envolver, se comprometam com os objetivos da empresa. “Liderança é arte de despertar nas pessoas o desejo de fazer”. A prática desta verdade empresarial secular cria confiança recíproca e laços de equipe indestrutíveis. CARLOS POLETINI - Síntese da palestra proferida aos alunos do curso de Administração do SENAC Poços de Caldas - MG (16/10/2004)

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